Um livro de artista, um livro-objeto ou uma obra surpreendente? Imagine que, de dentro de cada exemplar, brota uma obra única do artista contemporâneo português, original em acetona e pigmentos. Uma obra que brota e se desdobra pela parede, com 200 x 126 cm, com a assinatura e o selo de Cabrita Reis.

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Tudo  começou no Rio, em 2014, quando os editores se encontraram com Pedro Cabrita Reis. Em maio de 2016 os editores se dirigiram ao atelier do artista em Lisboa. Ali, Cabrita Reis adorou o sentimento de liberdade proposto pelo Cântico Negro, de José Régio: “Este sou eu; esta é minha obra!” Depois, com folhas de papel em mãos dobrou, desdobrou, foi desenhando com mãos e palavras seus desejos.

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A partir de então, definiu-se o papel de algodão Hahnemühle 300 gramas para a impressão da folha de rosto, do poema e do colofão, impresso em tipografia manual por João Sanchez, com relevo a frio e serigrafia. Já as obras de Cabrita Reis foram realizadas sobre papel de bambu de 265 gramas Hahnemuhle.

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A encadernação da caixa externa e do grande estojo foram feitas, em Paris, pelo Atelier Dreieck, com tecido de linho  e algodão em tom de laranja intenso (paixão do artista!) e, no Rio, pela Palmarium.

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O planejamento editorial e direção gráfica foram de  Pedro Cabrita Reis com Lucia Bertazzo e Leonel Kaz.